quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

se minha opinião....

Se minha humilde opinião vale alguma coisa....
foi assim que ouvi pela primeira vez,um conselho de verdade! a pessoa,nem conhecia,era um mendigo de rua qualquer,mas ouviu minha conversa com um colega:
- Roger,não sei oque falo para ela
- A cara fala oque vier no coração!
- Mas se oque vier do coração não bastar?
O mendigo levantou os olhos e gritou
- Se minha opinião vale alguma coisa,diria que se seu amor não bastar,é porque o coração dela é pequeno de mais ou imaturo,uma vez que tudo que flui do coração,transpira verdades!

Agradeci e me retirei... mas foi um conselho bem dado,em um momento oportuno.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Como vencer o bloqueio criativo?

Oi pessoal, pesquisando pela net,fui atras de maneiras de vencer um bloqueio criativo.espero que gostem ok!

 eu retirei isso desse site .

assistam o vídeo também! as dicas são as mesmas,mas achei o vídeo super bem feito!





segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Costume de ser brasileiro

   Tomávamos chá em uma pequena mesa,foco a mesa porque  foi ela motivo para a discussão,falamos sobre porque beber chá costumeiramente as 5 da tarde,ela é claro,sempre culta me respondeu,que tau costume vinha dos britânicos,cujo qual sua família tinha forte ligação,e assim mantinha seu apego a tradição.
   Comecei a rir,ela ficou meio encabulada,e para não passar de besta, pergunto a ela que outras tradições tinha conservado. Pronto,bastou para que derramasse sobre a mesa uma lista de suas tradições,que se orgulhava de possuir,falou que diferente do brasil,na Inglaterra,tudo era melhor,o povo respeitava as filas,as mulheres eram tratadas iguais aos homens,havia higiene,as drogas eram ilícitas,discorreu toda orgulhosa sobre os  britânicos usarem  lenços e não papel comum para suar o nariz,que a cada um minuto escultava-se um please,thank you e sorry,disse que  educação britânica era a mais fina,falou também dos pubs,referiu-se ao costume de enviar cartões para tudo,ao qual diga de passagem ela também adquiriu,eu apenas fiquei quieto,vendo a mesa, e observando todas as palavra.
   O seu chá esfriou e quando por fim terminou de falar,me lançou a vez perguntando:
- E você que costume e tradição mantem?
olhei fixamente para ela e respondi:
- O de ser brasileiro,ponto final,você sabe que não ligo para nada disso,o que me importa é a mesa.
- Mesa? ela respondeu. 
- Sim,aposto que foi um brasileiro que fez essa sua mesa,porque aguentou toda essa conversa fiada sem quebrar.
   Tomei meu chá e fui embora,pensando, como é bom ser brasileiro,na verdade concordei no intimo com muitas coisas que ela disse,mas ofender a terrinha,não,nunca,jamais!








http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=37271&picture=union-jack-flag

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Vídeo crônicas

resolvi colocar aqui um vídeo, que achei muito legal,onde podemos achar definições do que é cronica,e grandes escritores desse gênero,achei muito legal a explicação,perfeita para cronistas iniciantes como eu!



recomendo aqui também que procurem ler,a ultima cronica de Fernando sabino,notem como o escritor escreve com sensibilidade a imagem que vê a sua volta!

Vestido de pobre

    Entrei em uma loja de roupa muito conceituada aqui de minha cidade, é difícil para mim comprar roupa,devido aos tamanhos que são pequenos de mais,para uma pessoa com um porte "maduro" como o meu!
   Sentei-me em uma poltrona esperando ser atendido,quando passa por mim um casal de namorados,eles param a pouquíssima distancia de onde estava, a moça parecia aflita, e sem muito que fazer, me coloquei a ouvir a conversa entre os dois, não que eu quisesse bisbilhotar o assunto, não ache que sou um desses que se aproveita da distração para ouvir conversas alheias, mas é que a moça estava tão desesperada que fiquei curioso, não vi outra opção a não ser,cuidadosa e discretamente, ouvir a conversa.
    Tinha alguma coisa a ver com o que ela estava vestindo, reparei em sua roupa, algo simples, uma calça jeans, uma rasteirinha e uma bata rosa, lembro-me de tela ouvido dizer:
- Onde já se viu vir comprar roupa assim molambenta.
- Mas amor, disse o namorado, você veio comprar roupa nova.
- É por isso mesmo, primeiro temos que nos vestir bem para comprar roupa, não se pode chegar aqui, como eu estou.
- Quem disse isso?
- A sociedade Rogério, olha ao redor, ninguém que queira ser bem atendido compra roupa, vestido de pobre!
- Que besteira, deixa disso. Você esta linda assim!
- Vamos sair daqui agora, conheço uma lojinha aqui perto, compro uma blusa lá, uma jeans nova, e voltamos aqui, "com eu" mais bem vestida.
   O namorado tentou tirar essa ideia tosca de sua namorada... Mas foi em vão, no fim acabou que ela ganhou a disputa, e os dois se retiraram da loja.
   Fiquei ali. Abismado com a atitude daquela mulher,pensando e moendo cada palavra do que ela disse,passa por mim uma atendente, a chamo,mas ela finge que não me vê,passa outra, a mesma coisa, de repente caio em mim, olho para a forma que estou vestido,e levo um susto,uma calça moletom,um tênis comum e uma polo...na linguagem daquela moça...estava vestido de pobre!

Levantei-me e discretamente sai da loja, queria ver se ainda alcançava a moça e seu namorado, talvez pudesse comprar na mesma lojinha que ela!

                                          http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=10306&picture=loja-de-roupas

Minha querida magrela


Esta fazendo aquele calor horrível novamente, meus pobres gatos não se aguentam de tanto calor, minha magrela, deita-se no chão do quintal, diante de uma sombra, e dorme confortavelmente até a noite, fico a olhar ela, imaginando que para os gatos tudo é mais simples, basta comer, dormir, deitar e descansar, ser um gato é fácil, não necessita de treinamento prévio, minha magrela não faz nada de especial, é em palavras mais amáveis, uma inútil.
  Mas no bom sentido, não faz nada que mereça um vídeo no youtube, mas mesmo assim, sua vida é regada por uma facilidade tamanha, que me faz sempre desejar ser ela.
Nenhum gato leva vida tão fácil como minha querida magrela, os outros gatos tem que se preocupar em subir nos telhados, miar na madrugada, acasalar, minha magrela não faz nada disso, de certa forma ela é como eu, “antissocial”, não possui outros gatos a quem possa chamar de amigo,nunca acasalou,gosta somente de ficar sozinha, sem muito que fazer.
  Vez ou outra vem até mim, e mia feito uma louca, é o sinal de que esta com fome, é hora da sua ração, que tem que ser escolhida com cuidado, outra marca ela não come, e basta me afastar para vê-la devorar seu rango,daqui onde estou escrevendo, posso ver ela deitada no quintal, debaixo da escada, magrela é mesmo uma gata fogosa, quase nunca posso fazer carinho nela, porque ela não gosta de melodrama,as vezes não me contenho,pego ela no meu colo,e a abraço, faço carinho em sua barriga,ela fica louca,não gosta disso,adora ser independente.
  Minha querida magrela, mais fresca do que nunca nesse calor infernal, magrela também é uma gata culta sabe, às vezes tenho a impressão de que ela sabe ler, ou de que ela é uma bruxa metamorfoseada em um gato, e que sabe tudo que acontece ao seu redor, magrela consegue me assustar, por viver sozinho, fico constantemente envolto em meus pensamentos,quando isso acontece,ela consegue me lançar um olhar profundo, como se quisesse me dizer:
-eu sei o que você fez no verão passado. Ela me joga um olhar tão penetrante, que começo a acreditar que sou uma pessoa melhor, ou que sou a pior das pessoas que já viveu sobre a terra.
  Ter a magrela é uma coisa muito boa, nesses dias de verão tão quente e solitário, magrela é minha única e verdadeira companhia, a companhia de um jovem escritor.
Acho que foi Rubem Alves, que em uma crônica na qual falava sobre amizade, deu a receita para se identificar um verdadeiro amigo, nunca virei a esquecer de suas palavras, ele diz que com um amigo, não é necessário falar nada, basta à alegria de se estar junto com a pessoa que gosta.

  Com magrela sinto isso, não é necessário que eu diga uma palavra, ela me entende e eu entendo ela, diante dela sei que não estou só. É como disse Rubem, “alegria maior não pode existir”.

Ariel Henrique martins

                                      http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=11617&picture=olho-de-gatos

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O que teme todo escritor?



O que teme todo escritor? Fiz-me essa pergunta hoje de manhã, e resolvi relatar o que me faz temer, visto que cada escritor tem lá seus medos, o qual não se pode definir e analisar logicamente, basta termos em mente, que cada escritor possui um medo ligado a sua personalidade.
    O meu medo, por exemplo, e de deixar a folha em branco, de me sentar na frente do computador e não ter o que escrever, a outros que dirão não temerem nada disso, esses são aqueles a quem nunca faltou inspiração, cujo basta se sentar na frente de seus computadores, para que as palavras pulem, de sua mente para as paginas brancas do PC.
  Mais a meu ver, até esses temem algo, talvez temam não serem lidos, ou então serem criticados de forma negativa,é claro que todo esse medo que os escritores possuem,tem suas razões, ou não, por exemplo, o meu medo é infundado, uma vez que diante do papel, basta me concentrar, para que a ideia venha à mente, ou tento tela no pensamento antes de me apresentar ao papel em branco, para que assim fique protegido contra sua intimidação.
   Mas o medo continua a me perseguir, não é estranho? E como se diante do medo, eu pudesse relatar melhor meus pensamentos no papel, nesse caso, o medo funciona como um estímulo. Lembro-me de  Nietzsche: é preciso ter o caos dentro de si,para dar a luz a uma estrela bailarina.
  O medo do escritor, pode parecer muito tosco, para aqueles que não têm em suas rotinas diárias, a escrita, esse doce amargo remédio, mas para nós, que já escrevemos com Constância, e tentamos capturar nossa alma e a de outros na escrita de um conto, crônica, poema ou mesmo um romance, esses medos são de certa forma imprescindível para o progresso da escrita, o escritor que não possui nenhum medo, ou está morto, ou não escreve bem, pois faz parte de uma rotina ancestral, se sentir meio encabulado diante do papel.

   Mas é isso que nos faz perceber, que somos somente servos de nossas palavras, trabalhamos para elas, e não elas para nós, apenas as ajudamos vir a vida, e quando isso acontece, não adianta dizermos que o que está no papel nos pertence, uma vez que não é mais nosso, foi Mario Quintana que disse em um de seus poemas, que se o leitor gostou de algo que o escritor colocou no papel, por isso mesmo aquilo é do leitor, visto que o escritor só fez trazer a tona o que o leitor estava sentindo... Confuso não é mesmo? Mas é a mais pura verdade, é talvez por essa razão que o escritor sempre vai temer diante do papel, sempre vai sofrer uma paralisia, sempre encontrara dentro de si um caos, mesmo que momentâneo, pois ele sabe da carga que leva. A carga de pintar o mundo, “eita” trabalhinho difícil sô. 

 Ariel Henrique martins